9. Ministro pede que médicos deixem ‘corporativismo’
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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que apesar de investimentos do governo federal em infraestrutura e novas unidades de saúde e hospitais, o Brasil tem carência de médicos, o que prejudica as condições da saúde pública no país.
Em entrevista à Rádio Brasil Atual, ele pediu que as entidades de classe deixem de lado a defesa de posições corporativistas e pensem naquilo que é mais importante para a sociedade brasileira.
O ministro afirmou que para cada mil brasileiros há 1,8 médico disponível, número pequeno se comparado a países como Argentina (3,2 médicos por mil habitantes) e Espanha (4 médicos por mil habitantes).
Padilha reforçou que a proposta do governo se refere a um edital de chamamento preferencial a médicos brasileiros, para que atuem nas periferias das grandes cidades e nos municípios no interior dos estados.
As vagas que não forem preenchidas por brasileiros serão destinadas aos médicos estrangeiros, principalmente espanhóis e portugueses, segundo o ministro.
“Eu sou médico, estudei muito para ser médico, trabalhei muito como profissional, mas não podemos achar que mundo começa nem termina em torno de nós. Em primeiro lugar tem de estar o interesse da população.”
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