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6. Redução de sacolas plásticas pode diminuir poluição nos mares

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DW
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red-sea-plastic-bagMuitos banhistas conhecem a sensação de estar nadando na praia e, de repente, ter uma sacola plástica enrolada em sua perna.

O incidente não é fruto do acaso, mas sim, segundo especialistas, consequência das entre 100 e 150 milhões de toneladas de lixo que estão espalhadas pelos oceanos.

O volume, alertam, está aumentando – só de plástico são cerca de 6,5 milhões de toneladas por ano.

Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, aproximadamente 13 mil partículas de plástico boiam por quilômetro quadrado de oceano. Em meados de abril, a ONG Grupo para Proteção do Meio Ambiente e da Natureza entregou o manifesto “Oceano sem plástico” ao ministro do Meio Ambiente da Alemanha.

Especialmente problemáticas são as sacolas e embalagens de plástico, que podem demorar até 500 anos para se decompor. Quando pequenas, muitas vezes elas não conseguem ser filtradas nas estações de tratamento de esgoto.

Na Alemanha, a agência federal de meio ambiente e organizações não governamentais propuseram proibir que lojas disponibilizem sacolas plásticas de graça para seus consumidores. A grande maioria dos supermercados no país já adota a medida. O Partido Verde sugeriu um valor de 0,22 euro por sacola.

Em muitos países a proibição já existe. Na Irlanda, por exemplo, onde a sacola é vendida por 0,90 euro, o consumo diminuiu para 18 sacolas ao ano por pessoa.

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