Saiba os bastidores da demissão do general Villas Bôas

Na última terça-feira (21), foi publicado uma edição extra no do Diário Oficial da União sobre a exoneração do general Eduardo Villas Bôas do cargo de “assessor especial” do também general Augusto Heleno, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Foi noticiado que a exoneração foi feita a pedido do próprio Villas Bôas.
Na semana passada, a revista Piauí perguntou se o general continuava na folha de pagamento do órgão, ganhando um salário de R$ 13,6 mil. Também foi questionado se ele cumpria a jornada de trabalho de 40 horas semanais. Porém, a GSI optou por ficar em silêncio.
Na segunda (20), a reportagem procurou novamente o órgão cobrando as respostas, mas não teve sucesso. Só que, no começo da tarde, um alto funcionário militar informou que Villas Bôas deixaria o cargo e a informação vazaria no dia seguinte.
No mesmo dia, a GSI declarou que o general continuava no governo, algo que mudou na terça. Publicamente, aliados dizem que o militar saiu do cargo para cuidar da saúde. Ele foi diagnosticado em 2016 com esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma doença degenerativa incurável.