A Coluna Painel de Daniela Lima na Folha de S.Paulo informa que a suspensão de um contrato do Inep com o Pnud, na semana passada, foi vista por ex-integrantes da cúpula do Ministério da Educação como sintoma de que “a teoria antiglobalista” adotada por parte do comando da pasta foi colocada em prática. Este foi o segundo contrato com um órgão internacional cancelado em um mês. Antes, houve a suspensão de termo com a Organização dos Estados Ibero-Americanos. No caso do Pnud, 13 consultores foram desligados. No da OEI, dizem pessoas ligadas ao tema, ao menos 80 funcionários.
De acordo com a publicação, integrantes do Inep defendem a versão de que os contratos foram suspensos devido a irregularidades nas cargas horárias: consultores temporários cumpririam jornadas integrais. Trata-se, justificam, de subterfúgio para evitar gastos com concursos e que está na mira do TCU.
Ao Painel, a assessoria disse “que a Procuradoria Federal junto ao Inep identificou vícios” nos contratos, que não atenderiam a critérios traçados em decreto, completa a Folha.
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