A guerra de narrativas na TV: como emissoras tratam Lula, Trump e Bolsonaro em horário nobre

O noticiário televisivo brasileiro vive disputa aberta de narrativas. A cobertura sobre Lula, Trump e Bolsonaro mostra diferentes abordagens editoriais. Emissoras priorizam ângulos distintos, influenciando percepções do público em um dos horários de maior audiência. A disputa molda debates nacionais.
Lula é frequentemente apresentado como figura diplomática em eventos internacionais, enquanto críticas surgem em temas econômicos. Trump aparece em tom dramático, com destaque para tensões comerciais e conflitos. Bolsonaro, preso, é tratado com foco nas repercussões judiciais e na fragmentação da direita.
A competição por audiência aumenta o apelo de manchetes intensas. Comentários de analistas reforçam vieses da programação. Com isso, a cobertura se torna parte ativa do embate político. Cada emissora tenta se posicionar como referência para nichos ideológicos específicos.
Especialistas afirmam que o jornalismo televisivo ainda determina parte importante do imaginário político. A lente escolhida para narrar acontecimentos cria alinhamentos e polarizações. O espectador médio forma opinião com base nesse recorte, muitas vezes sem acessar fontes alternativas.
