A relação do presidente da Câmara de SP com empresa suspeita de ajudar o PCC

O vereador Milton Leite (União Brasil), presidente da Câmara Municipal da capital paulista, virou alvo de investigação do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) por um possível “estreito relacionamento” com a cúpula da Transwolff, empresa de ônibus acusada de ligação com o PCC.
A investigação do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do MP-SP teve acesso a mais de mil páginas de documentos que indicam uma “relação de apoio” entre Leite e a Transwolff, segundo o Uol. Em maio, promotores do Gaeco indicaram que o vereador teve um “papel juridicamente relevante” nas práticas criminosas.
Entre os indícios estão emails e mensagens de WhatsApp trocados entre funcionários públicos ligados a Leite e dirigentes da empresa, convites para reuniões e até mesmo a emissão de nota fiscal para a empresa de transportes a pedido de um aliado do vereador.
O MP-SP ainda investiga se Luiz Carlos Efigênio Pacheco, o Pandora, ex-presidente e dono da Transwolff, e outros dirigentes da empresa são de fato suspeitos de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital.