A reviravolta na ação do PT contra Jojo Todynho

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidiu encaminhar para São Paulo a queixa-crime movida pelo PT contra Jojo Todynho por calúnia, injúria e difamação. O caso teve origem após a cantora afirmar em podcast ter recebido oferta de R$ 1,5 milhão para apoiar Lula nas eleições de 2022. A entrevista foi veiculada pelo canal Brasil Paralelo.

O juiz Antonio Alves Cardoso Junior fundamentou sua decisão no declínio de competência, considerando que a empresa produtora do podcast tem sede em São Paulo. “Nos casos de difamação pela internet, quando identificado o local em que foi disponibilizado o conteúdo ofensivo, prevalece a competência do local em que foi disponibilizado o conteúdo ofensivo”, explicou o magistrado em seu despacho.

A BP Educação e Entretenimento S/A, responsável pelo conteúdo onde Jojo fez as declarações, está domiciliada na capital paulista. Em setembro, uma tentativa de conciliação entre a artista e o partido não resultou em acordo, mantendo a disputa judicial em andamento.

Na ocasião, a bolsonarista não apresentou nenhuma prova da suposta oferta que teria recebido. O processo segue agora para uma das varas criminais de São Paulo, onde será analisado pelas autoridades locais.