Apoie o DCM

A versão do guia sobre ter abandonado brasileira em vulcão na Indonésia

Juliana Marins, de 26 anos, sorri em foto durante mochilão na Ásia; à direita, imagem de drone mostra a brasileira sentada em encosta após queda no Monte Rinjani, na Indonésia – Foto: Reprodução

O guia Ali Musthofa, que acompanhava Juliana Marins na trilha do Monte Rinjani, em Lombok (Indonésia), afirmou que não a deixou para trás, mas aguardou cerca de três minutos num ponto combinado: “À frente dela… depois de uns 15 ou 30 minutos, a Juliana não apareceu”, disse em depoimento à polícia. Ele relatou ter percebido que ela havia caído quando viu uma lanterna no barranco, cerca de 150 metros abaixo, e ouviu sua voz pedindo socorro.

Musthofa também contou que acionou a equipe de resgate via empresa de trekking e explicou que, devido à profundidade e falta de equipamentos, não conseguia ajudar diretamente. Ele informou que Juliana pagou cerca de 2,5 milhões de rúpias indonésias (aproximadamente R$ 830) pelo pacote da trilha.

A família da jovem pediu urgência nos trabalhos de resgate, já que ela permanece sem água, comida ou agasalhos há dias. As condições meteorológicas, neblina densa e terreno escorregadio, e a topografia adversa do local dificultam o acesso e limitam o uso de helicópteros e drones.