Neste sábado (11), o líder dos rebeldes do Sendero Luminoso que quase derrubou o Estado peruano em uma revolução maoísta, Abimael Guzmán morreu aos 86 anos. Ele estava estava na prisão quando foi a óbito, disse o governo.
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Guzmán foi capturado em 1992 em Lima e preso pelo resto da vida após ser condenado como terrorista. Susana Silva, chefe do sistema prisional do Peru, que Guzmán esteve doente nos últimos meses e recebeu alta de um hospital no início de agosto.
Ela disse que seu estado de saúde piorou nos últimos dois dias, sem dar mais detalhes, acrescentando que Guzmán.
Ex-professor de filosofia, Guzmán foi comunista ao longo da vida. Ele viajou para a China no final dos anos 1960 e ficou impressionado com a Revolução Cultural de Mao Zedong. Ele resolveu trazer a marca de comunismo de Mao para o Peru por meio de uma guerra de classes que ele lançou em 1980.
Guzmán fundou o Sendero Luminoso, transformando-o de um bando desorganizado de camponeses e estudantes radicais na força guerrilheira mais obstinada da América Latina.
Estima-se que 69 mil pessoas, principalmente no interior do Peru, foram mortas entre 1980 e 2000 no conflito interno lançado pelo grupo.
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