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“Acabou a fase da função pública dele e a gente está se inserindo na iniciativa privada”, diz mulher de Moro

Rosângela e Sergio Moro. Imagem: Foto: – Pedro Ladeira- 14.fev.20/Folhapress

Do UOL:

Com a voz rouca, sentada entre caixas de mudança de seu apartamento em Curitiba e uma série de entrevistas agendadas, Rosangela Moro, 46, explica que deu “raríssimas entrevistas” quando seu marido assumiu a operação Lava Jato, em 2014, ou quando tomou posse no Ministério da Justiça e Segurança Pública do governo Jair Bolsonaro, em 2019. Não foi diferente quando o marido deixou o governo, em abril deste ano.

Rosangela remete aos constantes assédios e à curiosidade que “as pessoas e a imprensa” têm sobre ela e o marido o motivo pelo qual decidiu escrever “Os Dias Mais Intensos – Uma História Pessoal de Sergio Moro” (ed. Planeta), lançado recentemente. (…) Em nenhum trecho das 142 páginas do livro, em que exalta a carreira do marido e relata a “fritura” a que Moro foi submetido, Rosangela faz menção à eleição presidencial de 2022, nem mesmo comenta as especulações de candidatura de seu marido ao Planalto.

“É tudo por especulação. Sergio nunca se colocou como candidato. Hoje a gente está em 2020 e no meio da pandemia. Acabou essa fase da função pública dele. Agora a gente está focado nele se inserindo na iniciativa privada. Nossos projetos não vão até 2022”, diz ela. “Nem passa pela minha cabeça isso, porque a gente tem um turbilhão de trabalho, de atividades para desenvolver. Não é muito da minha personalidade também ficar imaginando [como seria Moro na Presidência]. Sou mais prática e mais pé no chão. É um dia de cada vez.”

(…)