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ACM Neto diz que fusão do DEM com PSL não vai apoiar Bolsonaro e quer lançar candidato próprio

Veja Jair Bolsonaro e ACM Neto
Jair Bolsonaro e ACM Neto. Foto: Agência Brasil

Novo partido que sairá da fusão entre PSL e DEM não será governista, segundo ACM Neto, que assumirá a função de secretário-geral da legenda em formação. Atual presidente do DEM, ele diz, no entanto, que a sigla “não criará constrangimentos” a filiados e diretórios que decidam apoiar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Como será o futuro partido, segundo ACM Neto

Para ele, um dos objetivos da fusão — que deve criar uma das maiores legendas da atualidade — é lançar candidato próprio ao Palácio do Planalto em 2022.

“A gente acha que nasce com musculatura suficiente para isso”, afirmou. O dirigente partidário ressaltou que, apesar disso, os diretórios municipais e regionais da nova legenda ficarão livres para apoiar outros candidatos. “(Ter candidatura própria a presidente) Não significa que a gente pretenda estabelecer qualquer tipo de constrangimento para as lideranças e figuras do partido que eventualmente em seus Estados tenham uma situação distinta da nacional”.

Novo partido será presidido pelo atual presidente do PSL, Luciano Bivar.

A fusão das duas siglas, caso concretizada, terá as maiores quantias dos fundos eleitoral e partidário e o maior tempo de rádio e televisão para a eleição de 2022.

O dinheiro será consequência de a nova sigla ter a maior bancada da Câmara, com 81 deputados, que também terá força para definir os rumos dos projetos da Casa. Além disso, a legenda terá três governadores e sete senadores.

Com informações do Estado de S.Paulo.

DCM está cobrindo a Lava Jato

Reportagem exclusiva de Pedro Zambarda no DCM:

Os procuradores da Lava Jato apresentaram, a partir de 20 de março de 2015, segundo ano e auge da operação, as ’10 medidas contra a corrupção’. O projeto coletou mais de um milhão de assinaturas em uma campanha nacional e divulgou os integrantes do Ministério Público que atropelaram a Constituição.

Um diálogo no Telegram de 24 de abril daquele ano mostra que procuradores já queriam atropelar as bases da democracia brasileira. Deltan Dallagnol, de Curitiba, Helio Telho, de Goiás, e Vladimir Aras, de Brasília (primo de Augusto Aras) falam de um anteprojeto controverso para ser inserido nas ’10 medidas’.

Às 12h42, Telho anexa um arquivo e escreve o seguinte:

“Criei esse grupo para facilitar a discussão sobre a redação da proposta do anteprojeto de lei sobre provas ilícitas. Fiz uns ajustes no texto. Vou postar aqui para vocês avaliarem a viabilidade de prosseguirmos”.

Deltan Dallagnol responde às 18h08:

“Grande Helio, segue com algumas sugestões”. O procurador da Força-Tarefa manda outro anexo.

E sugere:

“Gostaria de estar (sic) [com] essa questão na pauta. Desmembrá-la é perfeito. Se o ônus de encaminhar junto com as 10 medidas for grande, pode ser encaminhado em paralelo”.

Leia mais aqui.