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Acuados pela liderança de Sanders, adversários apelam para o “comunismo”

Bernie Sanders
Kerem Yucel / AFP

De Kennedy Alencar em seu blog.

Com a liderança de Bernie Sanders nas pesquisas nacionais e após três prévias (Iowa, New Hampshire e Nevada), o senador por Vermont começou a sofrer ataques mais pesados dos adversários, sobretudo dos rivais no Partido Democrata.

O jogo pesado recuperou declarações do passado de simpatia pelos regimes de Cuba, União Soviética e Nicarágua. Apesar de Sanders condenar ditaduras, como a cubana e a chinesa, ele foi lembrado de um elogio ao programa de combate ao analfabetismo implementado por Fidel Castro na Revolução Cubana de 1959. Ele disse ser um fato o avanço educacional em Cuba, mas criticou a falta de liberdade política na ilha caribenha.

O passado de Sanders emerge no momento em que ele desponta como o mais competitivo candidato do Partido Democrata. Provavelmente, ele será o principal alvo do debate desta terça à noite em Charleston, Carolina do Sul _último confronto do tipo antes da Super Terça.

O décimo debate democrata contará com sete candidatos: Bernie Sanders, senador por Vermont, Joe Biden, ex-vice-presidente de Barack Obama, Michael Bloomberg, bilionário e ex-prefeito de Nova York, Pete Buttigieg, ex-prefeito de South Bend (Indiana), Elizabeth Warren, senadora por Massachusetts, Amy Klobuchar, senadora por Minnesota, e Tom Steyer, bilionário e ativista liberal.

Bloomberg precisa se recuperar do desempenho decepcionante do debate de Las Vegas na semana passada. Ele já gastou aproximadamente US$ 500 milhões do próprio bolso para tentar ser o candidato democrata e está direcionando comerciais na TV contra Sanders.

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