Adolescentes podem ter aproveitado período de provas para sexo grupal no Pedro II

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O Colégio Pedro II investiga se os alunos envolvidos em suposto sexo grupal nas instalações do campus Realengo II, na Zona Oeste do Rio, se aproveitaram de um período de prova na unidade para escapar e praticar o ato libidinoso, segundo o jornal O Globo.
O diretor da unidade, Marcus Vinicius Pinheiro Costa, afirma que os estudantes estavam fazendo provas num dos prédios do campus no momento do ocorrido. Até o agora, não foi informado se os alunos que teriam participado do sexo em grupo deveriam estar realizando os exames ou em aula. Na última semana, a instituição alegou baixa no efetivo e prejuízo no monitoramento.
Na segunda-feira (19), o diretor prestou depoimento na 33ª DP (Realengo). Segundo ele, a escola está em um trâmite processual para averiguar as circunstâncias do ocorrido, que, se comprovadas, podem levar à expulsão dos alunos.
O caso foi divulgado no sábado (17), após comentários na internet e a circulação de um áudio que indica, inclusive, os nomes dos estudantes. De acordo com o colégio, eles teriam usado uma dependência que estaria em reformas.
Costa informou que o campus Realengo II conta com seis inspetores por turno, o que seria pouco para monitorar uma área de 45 mil metros quadrados e 1.900 alunos, sendo 1.600 da educação básica. Em nota, o campus informou que os cortes orçamentários ao longo dos anos inviabilizam ações de melhoria de controle, como a instalação de mais câmeras de monitoramento.