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Advogada que envenenou sogro e idosa é investigada por abuso de menores e estelionato

Amanda Partato sendo conduzida pela polícia. Foto: reprodução

A advogada Amanda Partata, presa temporariamente por envenenar o ex-sogro e a mãe dele em Goiânia, está sob investigação da Polícia Civil por uma série de crimes, incluindo suspeitas de abusos sexuais contra crianças e golpes que sustentavam seu estilo de vida luxuoso. A investigação revelou que as acusações se estendem a ocorrências tanto em Goiás quanto no Rio de Janeiro.

“A Amanda vivia em uma condição boa, a casa dela era luxuosa e ela mantinha um padrão de vida também luxuoso”, afirmou Carlos Alfama, delegado da Polícia Civil.

O crime que levou à prisão temporária de Amanda ocorreu em 17 de dezembro, e a advogada passou por uma audiência no dia 21, negando sua participação no envenenamento de Leonardo Pereira Alves e de sua mãe, Luzia Alves. Durante as investigações, Alfama identificou outras três ocorrências contra Amanda, envolvendo crimes sexuais, estelionato, fraude e falsidade ideológica.

A primeira ocorrência, mantida em sigilo devido à natureza sensível, refere-se a um processo em Itumbiara, em Goiás, envolvendo crime sexual contra crianças de 10 a 16 anos. A segunda, no Rio de Janeiro, diz respeito a denúncias de golpes na venda de ingressos, em que Amanda, segundo Alfama, vendia as entradas para o espetáculo, mas não entregava e nem devolvia o dinheiro.

Além disso, um ex-namorado de Amanda a denunciou no Rio de Janeiro por usar uma falsa gravidez como artifício para extorquir dinheiro e manter o relacionamento. “Ele relata que ela teria usado uma gravidez para constrangê-lo a determinados comportamentos, a reatar o namoro com ela, pagar valores durante a gravidez como ajuda nesse período e depois ela sumiu, sem que a gravidez tivesse continuidade, o que, provavelmente, foi mais uma falsa gravidez”, detalha o delegado.

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