Advogado que quis adiar audiência para fazer sexo chamou desembargadora de “jumenta”

O advogado criminalista Manoel Rocha, responsável por pedir adiamento de audiência para fazer sexo com garota de programa, já comparou desembargadora a um jumento. Ele advoga em causa própria após ter sido processado pela magistrada.
A desembargadora entrou com a ação após negar um pedido de habeas corpus da autoria de Rocha e ser comparada ao animal. O pedido de adiamento foi feito para uma audiência de instrução no próprio processo e é uma “chachota”, segundo o criminalista.
Ele afirmou, em entrevista ao portal Rota Jurídica, que a solicitação para reagendar a sessão é um protesto contra o processo. Rocha alega que a ação já deveria ter sido encerrada e que a audiência já havia sido adiada outras três vezes.
O desembargador Carlos França, que preside o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), afirmou que acionou a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) no estado para apurar sua conduta e disse que suas declarações são “inaceitáveis”.
“[As declarações] desrespeitam não apenas a honra de uma desembargadora no exercício de suas funções como magistrada deste tribunal, mas também princípios básicos como ética, respeito e decoro exigidos de um profissional da carreira jurídica”, afirmou o presidente do TJ de Goiás.