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Agentes da PF atingidos por Jefferson têm estilhaços no crânio e na coxa

Agente da Polícia Federal (PF) ferida durante ação armada de Roberto Jefferson. Foto: Reprodução

Laudos e depoimentos do caso Roberto Jefferson (PTB) mostram que os policiais federais feridos durante o cumprimento da prisão do ex-deputado ainda guardam em seus corpos estilhaços das granadas arremessadas contra eles.

As informações contrastam com o depoimento de Jefferson à Polícia Federal (PF), em que afirma que sua intenção não era matar nem ferir os agentes.

O extremista, aliado de Jair Bolsonaro (PL), disparou mais de 20 tiros de fuzil e lançou três granadas contra a PF que foi até a sua casa no domingo (23) para cumprir um mandado de prisão expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), após ele ter violado normativas do regime domiciliar.

A agente Karina Oliveira e o delegado Marcelo Villela ficaram feridos durante a ação armada e foram encaminhados para um hospital da cidade.

Karina foi a primeira a se ferir no rosto e na coxa, e ainda conserva estilhaços no quadril, conforme revelou o laudo pericial. Ela ficará cinco dias afastada do trabalho para que possa se recuperar.

A agente chegou a perder os sentidos, o que não a impediu de passar sua pistola a um colega policial que também participava do cumprimento da ação.

Já o delegado Marcelo Villela foi atingido na cabeça, no exato momento em que procurava ajudar Karina. Ele disse, em depoimento, que “sentiu o sangue descer de sua cabeça; que em determinado momento a quantidade de sangue era muito grande, atrapalhando a visão do olho direito”. Dois fragmentos de estilhaços ainda permanecem em seu crânio.

Os dois policias feridos afirmaram que foram socorridos por uma pessoa que se apresentou como cunhado do ex-deputado.

Para a PF, Roberto Jefferson (PTB) agiu de forma premeditada. No momento do cumprimento da prisão, ele gravou vídeos em que dizia que “não iria se entregar de jeito nenhum” e que só “sairia de sua casa morto”.

Com informações de G1

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