Agentes de segurança da Casa Branca não descartam a possibilidade de escalar as ações contra Venezuela

Da BBC
Um dos principais assuntos do jantar entre os presidentes Donald Trump e Jair Bolsonaro, na noite deste sábado (7), na casa de veraneio do republicano em Mar-a-Lago, na Flórida, deve ser a possibilidade de adotar uma postura mais dura em relação ao regime chavista de Nicolás Maduro.
Segundo funcionários de alto escalão do governo americano diretamente envolvidos na organização do encontro entre os dois líderes, os EUA consideram o Brasil e a Colômbia os dois aliados mais próximos na região e peças chave para solucionar o que consideram ser um risco para a segurança nacional dos países da América.
Os EUA qualificam a Venezuela como um Estado financiador do terrorismo e do tráfico de drogas na região, por isso tem imposto uma série de sanções econômicas sobre o regime venezuelano.
De acordo com agentes de segurança nacional da Casa Branca, atualmente, os americanos empregam 60% da força de pressão que poderiam exercer sobre a Venezuela, mas não descartam a possibilidade de escalar as ações em um futuro breve. A intenção seria forçar novas eleições presidenciais no país ainda esse ano, acompanhadas por observadores externos.
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