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AGU tem 72h para explicar gastos do governo Bolsonaro com campanha do “tratamento precoce”

Do UOL:

Flávia Viana foi uma das influenciadoras pagas para fazer propaganda do “tratamento precoce” (Foto: Reprodução Instagram)

A Justiça Federal em São Paulo deu prazo de 72 horas para que a AGU (Advocacia-Geral da União) —que representa o governo federal na Justiça— responda a uma Ação Civil Pública que pede a devolução dos recursos pagos em janeiro pela Secom (Secretaria de Comunicação) para que influenciadores divulgassem em redes sociais o “atendimento precoce” contra a covid-19.

A ação, protocolada pela educadora Luna Brandão, pede ainda a proibição de novas campanhas do tipo e a retratação pública dos influenciadores.

O dinheiro saiu da campanha publicitária “Cuidados Precoces Covid-19”, com verba de R$ 19,9 milhões. Desse montante, R$ 85,9 mil foram destinados ao cachê de 19 “famosos” contratados para divulgar a campanha em redes sociais, incluindo quatro influenciadores, que dividiram um total de R$ 23 mil para defender o “atendimento precoce”.

Na segunda-feira (5), a juíza Ana Lucia Petri Betto, da 6ª Vara Cível Federal de São Paulo, deu 72 horas para que a AGU se manifeste sobre o conteúdo da ação. Procurado, o órgão respondeu apenas que “a AGU ainda não foi citada”.

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