“AI First”: o fenômeno que pode substituir seu emprego pela inteligência artificial

A adoção da estratégia ‘AI First’ — sigla em inglês para “inteligência artificial em primeiro lugar” — já é uma realidade em diversas empresas de tecnologia e inovação ao redor do mundo. A ideia central é simples: antes de contratar novos funcionários ou ampliar equipes, as companhias devem esgotar todas as possibilidades de automação com inteligência artificial generativa.

Empresas como Duolingo, Shopify e Google estão na linha de frente dessa transformação. Elas vêm promovendo mudanças profundas em suas operações, substituindo funções humanas por sistemas automatizados capazes de produzir conteúdo, sugerir códigos e tomar decisões com base em dados.

A mudança de paradigma acende um alerta no mercado de trabalho. Com a redução de contratações, profissionais de tecnologia, marketing, design e conteúdo — setores diretamente impactados pela inteligência artificial — manifestam preocupação com o futuro das suas carreiras.

Embora revoluções anteriores, como a industrial e a digital, tenham criado novas profissões, o temor agora é que o ritmo acelerado da inteligência artificial generativa ultrapasse a capacidade da economia de gerar novos postos de trabalho com a mesma rapidez.