O DCM recebeu a seguinte nota:
As vicissitudes da alcoólatra Elizabeth, interpretada pela atriz Glória Pires, na novela “O outro lado do Paraíso”, da TV Globo, impactam diariamente milhões de telespectadores pelo país afora. Infelizmente, o drama da personagem, não é algo restrito à ficção. Os números não mentem: o alcoolismo há muito deixou de ser um flagelo tipicamente masculino e vem afetando um contingente cada maior de brasileiras, sem distinção de classe social, idade, tendência política ou atividade profissional. Cada vez mais, as mulheres estão bebendo exageradamente e, o que é pior, muito cedo. Segundo o Levantamento Nacional de Álcool e Drogas ( Lenad) , o consumo de bebidas entre as mulheres, aumentou nada menos de 34,5% de 2006 a 2012, contra 14,2% dos homens, no Brasil. Nesse período, o chamado padrão de consumo em binge (quatro ou mais doses em um intervalo mínimo de duas horas, semanalmente ou mais), aumentou 36% entre as mulheres, especialmente as mais jovens. E pior: essa situação tende a se agravar, de acordo com a Organização Mundial da Saúde: em seis anos, a fatia de adolescentes entre 14 e 17 anos que bebem pelo menos uma vez por semana, aumentou de 69% para 74%, superando a dos rapazes da mesma faixa etária, que permaneceu estável em 69%. Cerveja é a bebida mais consumida, seguida pelo vinho.
As consequências e os prejuízos causados pelo drama do alcoolismo à saúde, nas relações pessoais, familiares e profissionais das mulheres serão debatidas na 3ª. Colcha de Retalhos Brasil , que terá lugar em São Paulo, entre os dias 4 a 6 de Maio, com o apoio do programa de Alcoólicos Anônimos. O evento vai reunir profissionais especializados em alcoolismo e dependência química, além de integrantes da irmandade de AA para abordar temas como alcoolismo e maternidade, alcoolismo e sexualidade e vulnerabilidade física, mental e emocional da mulher alcoólica. A abertura da programação ocorrerá no prédio da Secretaria de Justiça e de Defesa da Cidadania, localizada no Pátio do Colégio, 148, no Centro Velho da capital paulista, a partir das 14 horas, na sexta feira, 4 de maio. As sessões dos dias 5 e 6, acontecerão na sede do Sindicato dos Eletricitários, na rua Thomaz Gonzaga, 50, no bairro da Liberdade.
COLCHA DE RETALHOS
Por ser considerada uma doença predominantemente masculina, ainda é reduzido o número de mulheres que ingressam na irmandade de Alcoólicos Anônimos, no Brasil. Com o objetivo de melhorar o contato e a identificação com outras mulheres alcoólicas, os Grupos de A.A. cada vez mais oferecem reuniões de composição especial para esse segmento.
Nessas reuniões – onde apenas mulheres alcoólicas em recuperação e recém-chegadas compartilham suas experiências – são apresentadas aos princípios e o Programa de A.A. Foi num desses encontros, de mulheres do Grupo Jabaquara do AA, em 2012, que as participantes decidiram tecer uma colcha, enquanto discutiam seus problemas – cada pequeno pedaço de pano representava uma mulher, que simbolicamente deixava de ser trapo para se transformar em retalho de linho puro.
Nascia ali, a Colcha de Retalhos, como expressão lúdica da diversidade que o tema envolve. Há um ano e meio existiam apenas quatro núcleos, vinculados aos grupos de Alcoólicos Anônimos. Atualmente, são 33 espalhados por todo o Brasil.
Mais informações e inscrições :
Coordenação do evento www.colchaderetalhosbrasil.org
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