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“Alerta” da sede falha após os 60 anos; saiba como evitar a desidratação

Mulher segurando copo de água, deitada na cama, o copo em primeiro plano
Mulher bebendo água. Foto: Reprodução

Com o passar dos anos, o mecanismo natural do corpo que nos faz sentir sede se torna menos eficiente. Nos idosos, essa sensibilidade é significativamente reduzida, o que pode levar à desidratação sem que percebam. Como o corpo envelhecido já contém menos água — cerca de 50% contra 70% em adultos jovens —, a perda de líquidos provoca efeitos mais rápidos e intensos.

A desidratação em pessoas mais velhas pode causar desde boca seca e tontura até confusão mental, infecções urinárias, pedras nos rins e insuficiência renal. Além disso, o uso de medicamentos como diuréticos, calmantes e remédios para pressão pode aumentar esse risco. Por isso, médicos recomendam hidratação proativa, mesmo sem sede, com ingestão de água, frutas e líquidos leves ao longo do dia.

Para manter o corpo funcionando bem, é importante criar estratégias simples: estabelecer lembretes no celular, deixar uma garrafa sempre por perto e evitar bebidas alcoólicas e refrigerantes. Suco natural, chá sem açúcar e frutas como melancia e laranja ajudam a manter o equilíbrio hídrico. A orientação de profissionais de saúde também é essencial para casos que exigem restrição de líquidos.