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Alexandre de Moraes libera uso de provas contra Bolsonaro

Bolsonaro e Alexandre de Moraes em foto montagem: Alexandre de Moraes libera uso de provas contra Bolsonaro
Alexandre de Moraes segue em cima de Bolsonaro

O ministro Alexandre de Moraes tomou mais uma decisão contra Jair Bolsonaro. O magistrado do Supremo Tribunal Federal (STF), permitiu nesta terça (8) o compartilhamento de provas do inquérito do vazamento de dados sigilosos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelo presidente da República. A investigação é feita pela Polícia Federal. O órgão apura a ação de suposta milícia digital contra entidades democráticas do Brasil.

“Verifico a pertinência do requerimento da PF, notadamente em razão da identidade de agentes investigados nestes autos e da semelhança do modus operandi das condutas aqui analisadas com as apuradas nos Inquéritos 4.874/DF e 4.888/DF, de minha relatoria”, disse Moraes no documento.

A corporação vai decidir se Bolsonaro irá ser investigado no processo sobre as milícias digitais. Na opinião de Moraes, Bolsonaro e aliados divulgaram as fake news contra o processo eleitoral.

“Trata-se de inquérito instaurado a partir de notitia criminis encaminhada pelo TSE para investigação das condutas do presidente da República, do deputado Federal Filipe Barros e do Delegado da Polícia Federal Victor Feitosa Campos relacionadas à divulgação de dados de inquérito sigiloso da PF, por meio de perfis nas redes sociais”, completou o ministro.

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Bolsonaro cometeu crime, disse delegada da PF

A delegada Denisse Ribeiro, que cuida da investigação sobre o vazamento de dados, disse que o chefe do executivo federal cometeu crime de violação de sigilo funcional.

O presidente disse que provaria que ocorreu fraude nas urnas eletrônicas. O TSE desmentiu o governante. Ele também foi criticado pela classe política.

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