Alheios à crise do Brasil, gurus do mercado financeiro pedem fim de ‘vitimismo’ e ‘coitadismo’

Imagem: Reprodução/Instagram
O empresário Ricardo Bellino não é apenas um “acelerador de negócios”. É também um “acelerador de pessoas”. Para ele, “o pobre é pobre de espírito. Não é aquele que não tem dinheiro. É o que não tem coragem de aceitar sua condição e transformar sua vida”.
Bellino garante que fala com conhecimento de causa, porque “conhece garotos sonhadores que não têm dinheiro, não falam inglês, não têm amigos importantes, mas vão lá e fazem. Não arrumam desculpas e se escondem no coitadismo.”
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Com Thiago Nigro, por exemplo, soube que “se você abrir uma maçã, vai descobrir quantas sementes existem dentro dela. Mas você nunca vai descobrir quantas maçãs existem dentro de uma semente”.
Nigro é o popstar por trás de “O Primo Rico”, canal do YouTube sobre investimentos que conta com 4,25 milhões de assinantes. Ele promete te dar as sementes corretas para você colher os frutos. Explica que são dois os caminhos a seguir na vida: o da “sabedoria e respeito”, que te levará ao sucesso, e o da “tolice e insensatez”, que fatalmente te condenará ao fracasso.
Já Carol Paiffer, CEO e sócia fundadora da Atom Participações, contou que começou a desvendar os meandros da Bolsa de Valores aos 17 anos. Então traçou a meta: se aposentar aos 25 anos. “Aí as pessoas me perguntam: mas você tem 32 anos. Deu errado? Não! Porque aos 25 eu já tinha feito dinheiro suficiente para viver de renda se quisesse. Poderia mudar para o Havaí e ter dez filhos”, contou Paiffer. Na sequência, esclareceu: “Mas não digo isso para esnobar ou ostentar. É para te falar que, se você não planejar, nunca chegará lá”.
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