Allan dos Santos quase virou padre antes de se tornar bolsonarista
O blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, hoje influenciador da extrema-direita, já foi seminarista. O blogueiro abandonou a vida religiosa em 2014. Antes disso, quanto tinha 14 anos e morava no Rio de Janeiro, foi membro da organização franciscana Toca de Assis. Viajou o país em missões de filantropia e assistência social. Não tinha nenhuma espécie de protagonismo na instituição.
Também passou pelo Seminário da Arquidiocese do Rio de Janeiro e estudou filosofia no Seminário Maria Mater Ecclesiae do Brasil, em Itapecerica da Serra, São Paulo. Aos 18 anos, ele se tornou missionário da comunidade franciscana Toca de Assis. Foi a instituição que o levou aos Estados Unidos, na Fraternidade de São Pedro em Denton, Nebraska.
O influenciador bolsonarista diz que foi nesta época que descobriu sua falta de vocação sacerdotal. No país, conheceu o jornalismo e trabalhou no site de notícias católicas Church Militant. Em 2014 surgiu a ideia de criar um portal de notícias no mesmo estilo, com financiamento coletivo, no Brasil. Assim surgiu o Terça Livre.
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Em 2014 Allan dos Santos começou a admirar Olavo e se aproximar de bolsonaristas
Foi 2014 que ele passou a admirar Olavo de Carvalho. Ambos apoiaram candidatos católicos nas eleições de 2014. O blogueiro declarou apoio a Aécio no segundo turno daquela eleição. Também participou ativamente dos protestos pelo golpe de Dilma. Foi então que conheceu Bia Kicis e Jair Bolsonaro.
A partir de 2016, começou a apoiar a candidatura presidencial do então deputado. Hoje, colhe os frutos da escolha.
Moraes manda prender o bolsonarista Allan dos Santos
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou a prisão preventiva do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos. Além disso, o magistro pediu que Ministério da Justiça inicie imediatamente o processo de extradição. Allan dos Santos está nos Estados Unidos, com o visto vencido.
Moraes ordenou ainda que a Polícia Federal inclua o mandado de prisão na lista da Difusão Vermelha da Interpol, para garantir que Santos seja capturado e retorne ao Brasil. Também foi acionada a embaixada dos Estados Unidos. A decisão de Moraes atende a um pedido da Polícia Federal.