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América Latina atingirá imunidade de grupo apenas em março de 2022, diz especialista

Da Veja:

Voluntário recebe injeção durante fase de testes de potencial vacina contra a Covid-19 em Seattle, nos EUA, em foto de 16 de março — Foto: AP Photo/Ted S. Warren

A América Latina levará mais tempo do que os Estados Unidos, Canadá e a União Europeia para garantir imunidade coletiva para Covid-19. É isso o que diz o CEO da consultoria britânica de análise de dados científicos Airfinity, Rasmus Bech Hansen.  “Isso ocorrerá porque a região tem menos vacinas por habitante garantidas do que outras regiões, a exemplo dos Estados Unidos e o Canadá. Então levará mais tempo para que os países latinos estejam liberados dos efeitos da pandemia”, disse.

De acordo com um estudo da Airfinity do qual a reportagem de VEJA teve acesso, a estimativa é que os países latinos cheguem à imunidade de grupo — isto é, quando a doença é barrada quando um grande volume de pessoas já está vacinada e impede a disseminação do vírus — somente em março de 2022. Para os Estados Unidos, esse cálculo considera que o desejado patamar seja atingido em abril de 2021 e no Reino Unido em julho do mesmo ano. O Canadá fica para junho. (…)