Ancelotti abre o jogo sobre problemas com craques brasileiros: “Lembrei quem era o chefe”

Carlo Ancelotti, atual técnico da seleção brasileira, lançou nesta quinta-feira o livro “O Sonho – quebrando o recorde de vitória da Champions League”. A obra, com 256 páginas e coassinada pelo professor inglês Chris Brady, reúne relatos de sua trajetória na Liga dos Campeões, onde conquistou o título duas vezes como jogador e outras cinco como treinador. O lançamento no Brasil, em português, está previsto para 24 de novembro pela editora Planeta.
O treinador italiano abre espaço para lembranças de sua convivência com brasileiros ao longo da carreira. Desde 1995, quando iniciou como técnico da Reggiana, ele comandou mais de 50 atletas do país. No livro, porém, Ancelotti cita divergências com dois nomes de peso.
O primeiro foi Rivaldo, contratado pelo Milan em 2002. O craque não aceitou a condição de reserva e discutiu com o técnico. Outro atrito ocorreu anos depois, no Paris Saint-Germain, com Leonardo, então diretor do clube. Antes de uma partida da Champions contra o Porto, o dirigente e o presidente Nasser Al-Khelaifi deram um ultimato: vitória ou demissão.
Este é o quinto livro de sua carreira, mas o primeiro dedicado exclusivamente à Champions. Além dos bastidores e dos conflitos, Ancelotti compartilha sua visão sobre momentos decisivos, como disputas de pênaltis, que ele classifica como “100% psicológicas”.