André Valadão ressurge após pregação homofóbica: “cancelamento indizível”

O pastor André Valadão se manifestou oficialmente pela primeira vez após as falas criminosas contra a população LGBTQIA+. Durante um culto no dia 2 de julho, ele disse que, se pudesse, “Deus mataria” e “começava tudo de novo”, mas que essa “missão” deveria ficar para seus fiéis.
Nesta segunda-feira (10), em uma publicação nas redes sociais, o pastor afirmou que sua pregação foi “tirada de contexto”, e que “o nível da deturpação, ataque e cancelamento tem sido indizível”. Em junho, ele já havia feito um culto com o tema “Deus odeia o orgulho”, nos Estados Unidos.
“Estive introspectivo e em oração para entender a avalanche de acontecimentos desses últimos dias. Minha vida e da minha família foram expostas, mentiras e interpretações distorcidas se espalharam. Mas hoje encontrei paz e quero colocar as coisas nos devidos lugares”, escreveu Valadão.
André Valadão completou sua publicação afirmando que não admite e não autoriza que “fiéis agridam, firam, ofendam ou causem qualquer tipo de dano, físico ou emocional, a qualquer pessoa que seja”. O pastor bolsonarista é alvo de uma ação do Ministério Público Federal (MPF) em Minas Gerais, estado sede da Igreja Batista da Lagoinha, para a retirada do conteúdo da internet e indenização por danos morais coletivos.
Veja a publicação de André Valadão:
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