“Não podemos ser seletivos”, diz Angelina Jolie sobre refugiados no Iêmen

Foto: Reprodução/CLAUDIA
A atriz e ativista humanitária, Angelina Jolie, está desde o último domingo (6), em missão no Iêmen. A cineasta foi enviada pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) e tem auxiliado as vítimas e refugiados de conflitos que acontecem no país da Península da Arábia.
“Enquanto continuamos a assistir os horrores que se desenrolam na Ucrânia e pedimos o fim imediato do conflito e o acesso humanitário, estou aqui no Iêmen para apoiar as pessoas que também precisam desesperadamente de paz”, disse a artista ao comparar a crise da Europa e Oriente Médio.
O Iêmen há sete anos vive um conflito armado, onde a cada hora uma pessoa é ferida ou morta pela violência da guerra. Para cerca de 20 milhões de civis, a única forma de sobreviver são projetos humanitários. A atriz em tom de apelo expressou ainda que: “Não podemos ser seletivos sobre quem merece apoio e quais direitos defendemos”.
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Angelina Jolie e um discurso necessário
As falas da atriz trazem para discussão um ponto que é pouco abordado: a existência de conflitos em outras partes do mundo e que acontecem em paralelo a crise da Rússia e Ucrânia. Muitos países apresentam dados alarmantes de violência, superando até mesmo os números do conflito Europeu.
Segundo dados da Organização das Nações Unidas, cerca de trinta regiões do mundo passam por conflitos bélicos atualmente. Na maioria das vezes as motivações são em torno de disputas territoriais, diferenças entre religiões ou etnias, e controle de recursos naturais.
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