Antes do crime, Diaba Loira vendia doces para pagar faculdade de direito

Antes de entrar para o tráfico no Rio de Janeiro, Eweline Passos Rodrigues, conhecida como “Diaba Loira”, levava uma vida distante do crime. Ela vendia trufas de chocolate, perfumes e maquiagens para ajudar a pagar a faculdade de direito que fazia em 2022.
Segundo familiares, a trajetória mudou após uma tentativa de feminicídio cometida por um ex-companheiro em Santa Catarina. Depois desse episódio, Eweline integrou o Comando Vermelho (CV) e passou a exibir armas e frases provocativas em suas publicações. Posteriormente, migrou para o Terceiro Comando Puro (TCP), facção rival, tornando-se alvo da Polícia Civil fluminense por envolvimento com o tráfico.
Procurada por suspeita de integrar organização criminosa, Eweline foi morta a tiros na última sexta-feira (15) em Cascadura, zona norte do Rio, em confronto ligado à disputa territorial entre CV e TCP.