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Antigo dono da loja de Flávio diz ter sido ameaçado pelo “sócio laranja” após denunciar notas fiscais fraudadas

Imagem recebida pelo casal que denunciou fraude da loja de Flávio. Foto: Reprodução/Globo

Nesta quinta (13), o Jornal Nacional exibiu a denúncia do antigo dono da loja de chocolate de Flavio Bolsonaro no Rio.

Segundo o jornal, em depoimento à PF, o antigo proprietário, Cristiano Correia Souza e Silva, foi informado de que o filho do presidente fraudava notas fiscais.

Ele e a esposa denunciaram o fato à matriz da Kopenhagen e passaram a receber ameaças de Alexandre Santini, apontado como “sócio laranja”.

A própria empresa fiscalizou o estabelecimento de Flávio e constatou o fato. A loja foi advertida e multada.

Cristiano soube da suposta fraude por meio de clientes no natal de 2016: segundo o denunciante, Flávio vendia chocolates por um preço mais baixo, mas passava notas com o valor de fato.

“Panetones eram vendidos a R$80 quando o preço deveria ser R$100”, afirmou em depoimento.

Ele conta que loja de Flávio recebia mais dinheiro vivo do que as lojas franqueadas.

Segundo o MP, Flávio e a mulher investiram mais de R$1 milhão na compra da loja, mas o valor não é compatível com a renda do casal.

Para o órgão, isso reforça a hipótese de que a loja era uma engrenagem para lavar o dinheiro desviado da Alerj na “rachadinha”.

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