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AP: golpe faz líderes mundiais hesitarem em vir para as Olimpíadas

Da AP:

Muitos líderes estrangeiros de topo têm sido lentos para comprometer-se a participar da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos Rio de Janeiro em meio à crise política do Brasil e um fluxo de más notícias engolindo os primeiros jogos da América do Sul.

Os principais políticos do mundo podem enfrentar um dilema diplomático quando os jogos forem abertos em três semanas.

A presidente Dilma Rousseff foi suspensa e enfrenta um processo de impeachment, que pode ser concluído dias após o fim dos Jogos Olímpicos. Ela disse que espera assistir, o que significa que ela iria juntar-se ao presidente interino Michel Temer como as principais faces da nação anfitriã.

“Se você é um líder mundial de topo, a mão de quem você aperta no meio de tanta incerteza?”, diz Maristella Basso, professora de direito internacional da Universidade de São Paulo. “É uma situação bizarra. O melhor que os líderes estrangeiros podem fazer é enviar uma carta e ficar em casa para evitar qualquer constrangimento. Não será uma ocasião festiva para o Brasil de qualquer maneira. Olha a bagunça.”

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