Apesar de Lula não ter batido martelo, Gabriel Galípolo segue favorito para comando do BC

Gabriel Galípolo, atual diretor de Política Monetária, continua sendo o favorito para assumir a presidência do Banco Central, apesar de seu voto recente no Copom, que contrariou os interesses do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em relação à queda dos juros. Auxiliares do governo afirmam que o atual chefe de estado ainda não decidiu oficialmente sobre a indicação para substituir o atual presidente da instituição, Roberto Campos Neto, cujo mandato termina em 31 de dezembro.

A especulação sobre o próximo presidente do BC aumentou após Lula afirmar que escolheria alguém “maduro” e “calejado” para o cargo, sem se submeter a pressões do mercado financeiro.

Galípolo, de 42 anos, foi conselheiro de Lula durante a campanha presidencial de 2022 e trabalhou como número dois do ministro Fernando Haddad na Fazenda. Ele mantém uma relação próxima com Lula desde que deixou o cargo de secretário-executivo e assumiu a diretoria no BC.

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