VÍDEO: Apoiador usa Hitler como exemplo e Bolsonaro não repudia

Em conversa com apoiadores, nesta segunda-feira (22), Jair Bolsonaro não questionou exemplo de Hitler para abordagem educacional de crianças.

Um bolsonarista questionou: “A gente via que Hitler trabalhava muito com as crianças. Nosso Ministério da Educação já poderia estar fazendo também um trabalho de conscientização?”.

Sem nem se incomodar, o presidente afirmou que “você não consegue… é um transatlântico”. “Tem ministério que é um transatlântico. Não dá pra dar um cavalo de pau. Eu gostaria meditadamente de botar educação moral e cívica, um montão de coisas lá, coisas boas”, explicou.

Confira abaixo:

Apoiador de Bolsonaro citou nesta segunda exemplo de Hitler como abordagem educacional de crianças. Qualquer pessoa minimamente responsável afastaria essa comparação com o nazismo de qualquer parâmetro inimaginável para políticas públicas do governo. Não para Bolsonaro, claro. pic.twitter.com/zWogDJWMDa

— Mídia NINJA (@MidiaNINJA) November 22, 2021

Leia também:

1- Zé Ramalho fala sobre situações políticas de música no Enem: “Recompensado”

2- Filha de Zé do Caixão denuncia Prevent Senior por atendimento irregular

3- Lula tem larga vantagem contra Moro no segundo turno, diz pesquisa

Bolsonaro também negou interferência no Enem

Na mesma conversa, Bolsonaro negou que tenha interferido na formulação das questões do primeiro dia de provas do Enem, neste domingo (21).

O presidente declarou, ainda, que questões ideológicas que teriam aparecido na prova seriam a demonstração de que seu governo não censurou perguntas.

“Tão acusando aí o ministro Milton [Ribeiro] de ter interferido na elaboração das provas. Ora, se ele tivesse a capacidade e eu não teria nenhuma questão de ideologia nessa prova, que teve ainda. Você é obrigado a aproveitar o banco de dados de anos anteriores”, afirmou.

No entanto, Bolsonaro voltou a se contradizer e reconheceu que seu governo atuou para alterar o teor das perguntas e que já é possível observar os primeiros resultados neste teste.

“Agora dá pra mudar? Já está mudando. Vocês não viram mais a linguagem de tal tipo de gente com tal perfil. Não existe isso aí. A linguagem do que o cara faz entre quatro paredes é problema dele. Agora, não tem mais aquilo de linguagem neutra de não sei de quem. Não tem mais”, disse.

Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link

Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link