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Apoiando o golpe: Empresário bolsonarista sugere impulsionar vídeos com ataques ao Congresso

Edgard Corona. Foto: Reprodução/YouTube

Da Coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.

Uma troca de mensagens e de imagens com ataques ao Congresso entre empresários do movimento Brasil 200 chegou ao conhecimento de parlamentares e levantou suspeitas sobre a origem do financiamento de vídeos com agressões ao Legislativo. O grupo apoiou a eleição de Jair Bolsonaro.

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Em uma das mensagens, Edgard Corona, dono da rede de academias Bio Ritmo, envia vídeos que atacam o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e afirma: “Temos de impulsionar esses vídeos. Precisamos de dinheiro para investir em mkt [marketing]”.

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Corona afirma que o Brasil 200 está preocupado com os rumos da reforma tributária no Congresso e que apenas afirmou aos colegas empresários que são necessários “recursos para divulgar, dentro da lei, a nossa posição”. 

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Ele admite que compartilhou vídeos com ataques a Maia, mas só para “as pessoas [do Brasil 200] saberem que eles existem”. Disse que já elogiou publicamente o presidente da Câmara e afirma que, no ano passado, “a produção legislativa foi brilhante”.

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“Esses prints [de ataques] não são de nossa autoria”, finaliza Kanner. O Brasil 200 é integrado ainda por empresários como Luciano Hang, da Havan, Sebastião Bomfim, da Centauro, e João Appolinário, da Polishop.

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