Apoio de papa Francisco à união civil homossexual fortalece grupos LGBT na Igreja, diz coordenadora de movimento
Do Estado de Minas:

A defesa dos direitos civis de união dos gays, feita pelo papa Francisco, fortalece o trabalho interno nas igrejas de grupos LGBT negligenciados pela hierarquia católica.
A opinião é de Cris Serra, coordenadora da Rede Nacional de Grupos Católicos LGBT e do Diversidade Católica, o mais antigo deles, fundado em 2007, no Rio.
Psicóloga e doutoranda em Saúde Coletiva na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), ela afirma que considera o papa um “moderado” em questões morais, mas avalia que ele traçou um pontificado que dificilmente poderá se alinhar novamente com discursos “moralistas” e “antigênero”, por causa do embate com o ultraconservadorismo católico.
“É a primeira vez que escuto da autoridade máxima da Igreja que a gente tem família. Isso é uma grande coisa”, disse Cris, ao comentar a declaração do papa no documentário “Francesco”.
“Tem gente que segue Cristo e faz arminha com a mão”, afirmou ela, sem mencionar o nome do presidente Jair Bolsonaro.
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