Após 17 anos, herança de ganhador da Mega-Sena assassinado ainda gera conflitos familiares

A saga judicial envolvendo a herança do lavrador Renê Senna, ganhador de R$ 52 milhões na Mega-Sena e assassinado a tiros em 7 de janeiro de 2007 em Rio Bonito, Rio de Janeiro, continua gerando conflitos familiares mesmo após 17 anos.
A disputa pela fortuna, agora estimada em mais de R$ 100 milhões, tem sido marcada por quatro testamentos diferentes e numerosas batalhas judiciais, conforme informações do Globo.
O advogado Sebastião Mendonça, representando oito irmãos e um sobrinho de Renê, entrou com um pedido na Vara Cível do Fórum de Rio Bonito para anular o último testamento, que nomeia Renata Almeida Senna, filha do milionário, como única herdeira, excluindo os demais parentes.
Em novembro de 2021, Renata assegurou judicialmente 50% da herança após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negar um recurso da viúva Adriana Ferreira Almeida Nascimento. Adriana foi condenada a 20 anos de prisão por ter ordenado o assassinato de Renê ao descobrir que seria excluída do testamento devido a uma traição.