Apoie o DCM

Após 50 anos, crime de 1967 é resolvido graças a marca de palma e DNA; entenda

Ryland Headley e Louisa Dunne, morta em 1967. Foto: Reprodução

A resolução de um dos casos mais misteriosos do Reino Unido, o assassinato de Louisa Dunne, ocorrido em 1967, foi possível graças a uma marca de palma encontrada na janela dos fundos da casa da vítima. Após 50 anos de investigações sem solução, novas análises de impressões e DNA levaram à prisão de Ryland Headley, de 92 anos, que foi sentenciado à prisão perpétua pelo crime.

O caso, que ficou arquivado por décadas, foi reaberto no ano passado quando a polícia revisitou as evidências e descobriu a marca da palma na janela. Na época do crime, milhares de impressões digitais foram recolhidas, mas a marca encontrada não levou a nenhuma conclusão. A reanálise dos especialistas foi fundamental para identificar Headley como o autor.

Durante a investigação, foram feitos exames minuciosos da marca da palma, e três peritos afirmaram que havia características coincidentes entre a impressão encontrada e a de Headley. Um deles inicialmente descartou o suspeito, mas uma revisão do trabalho levou à confirmação de que a marca era de fato dele. Os exames de DNA mostraram uma correspondência de um bilhão para um.

Apesar da defesa do acusado questionar as conclusões, alegando contradições entre os peritos, a sentença de prisão perpétua foi mantida. A sentença final contra Ryland foi anunciada nesta terça (1º).