Após aderir à greve, professora municipal de SP recebeu R$ 11 de salário em março

Do Brasil de Fato:
Isadora Jordão* é professora da rede municipal de São Paulo há 8 anos e neste mês recebeu apenas R$ 11 de salário.
“Eu recebi R$ 11 de salário. Onze reais! Meu salário está praticamente inteiro nos descontos, né?”, conta a professora. Ao receber o holerite, ela viu que todos os dias entre 10 de fevereiro e 11 de março foram descontados, uma prática que não acontecia no estado há décadas.
“Quando você faz uma greve você sabe que ameaçam cortar o salário, mas isso não ocorre na prefeitura de São Paulo há pelo menos 30 anos, sempre há negociações com o sindicato, com a categoria. Mas o governo municipal está cada dia mais agressivo com os profissionais da educação depois que o [Fernando] Padula virou secretário [de educação]”, explica a professora.
Ela faz parte dos 55% dos profissionais da educação que aderiram à greve após o retorno das aulas presenciais. A docente teve todos os dias de trabalho descontados após aderir a campanha pela vida. (…)
*Isadora Jordão é um nome fictício
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