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Após ameaça de morte e estupro, Sâmia Bonfim presta queixa à polícia

Câmara aprova pedido de Sâmia Bomfim contra o Mamãe Falei. Ela usa um vestido bege e fala no plenário da Câmara
A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL). Foto: Reprodução / Câmara dos Deputados

Após receber ameaças de morte e de estupro, Sâmia Bomfim prestou queixa à polícia. Em e-mail recebido pela deputada, um autor não identificado prometeu cometer os crimes na frente de seu marido, Glauber Braga, e do filho de um ano do casal, Hugo.

“Acha que vai continuar exercendo este cargo de deputada federal até 2023? Nana-nina-não, sua vadia. Vamos te amarrar e te estuprar na frente do seu filho Hugo e do Glauber”, diz o texto enviado à parlamentar. A mensagem ainda contava com uma alusão nazista, segundo a deputada.

Ela conta ter recebido o e-mail na última quinta (28) e feito o boletim de ocorrência no dia seguinte (29). “Cheguei a pensar em não divulgar. Mas refleti que, mesmo não sendo a primeira ameaça, foi a mais grave e perversa. Muito semelhante às que foram dirigidas à Manuela D’Ávila e Duda Salabert”, afirma.

Apesar do tom da ameaça, Sâmia diz estar tranquila e avalia que a motivação do autor é deixá-la “paralisada e rendida”. “Não darei jamais esse prazer nem a ele nem a todos aqueles que me atacam diariamente. Me apoio na imensa maioria de pessoas que tenho a responsabilidade de representar na política”, prossegue.

A deputada diz que a ameaça é uma “agressão fascista” e diz que “a violência de gênero não pode ser naturalizada”.

“A violência de gênero não pode ser naturalizada. Essa agressão fascista contra as mulheres na política precisa parar. É fundamental responsabilizar os autores de cada um desses ataques. Mas, ao mesmo tempo, é preciso derrotar quem os estimulam”, finalizou.

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