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Após apagar pinturas rupestres de 10 mil anos, Record é condenada em R$ 2 milhões

Pinturas rupestres danificadas. Foto: Divulgação/MPMG

A Record TV foi condenada pela Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) a pagar R$ 2 milhões ao sítio arqueológico da Serra da Pasmar, na região de Diamantina (MG), após a emissora danificar pinturas rupestres datadas de 10 mil anos.

Os ministros negaram, por unanimidade, o recurso apresentado pela empresa que contestava a condenação proferida pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que atendeu a um pedido do Ministério Público do Estado.

As pinturas foram danificadas durante as gravações da minissérie “Rei Davi”. A emissora foi condenada a pagar R$ 1 milhão por danos morais coletivos e R$ 1 milhão como forma de compensação ambiental. A Record deverá ressarcir as despesas que foram empenhadas na perícia do local, além de veicular uma campanha de conscientização sobre a conservação ambiental.

Em 2011, a emissora passou tinta branca sobre as rochas que continham pinturas e vestígios rupestres, o objetivo era obter melhor contraste nas imagens gravadas. A produção, no entanto, não pediu autorização para os órgãos competentes.

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