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Após ataques em programa religioso, Lula deve mover ação contra Universal e Record

O ex-presidente Lula e o líder religioso Edir Macedo
Foto: Bruno Miranda/Folhapress

A equipe do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está avaliando acionar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) e a Record. A ação deve ser feita por conta do programa “Entrelinhas” produzido com agremiação religiosa que atacou a esquerda e pediu explicitamente votos para a direita. A edição dizia que “é impossível ser cristão e ser de esquerda.”

De acordo com as informações do Notícias da TV, a campanha de Lula confirmou que deverá tomar uma decisão nesta quarta-feira (24). Eles tiveram acesso à íntegra do programa.

A equipe do petista também considerou uma quebra da Lei Eleitoral vigente, que não permite propagandas em televisão fora do Horário Eleitoral Gratuito.

O programa foi comandado pelos pastores Adilson Silva e Alexandre Paschoal, que são parceiros de Renato Cardoso, e genro de Edir Macedo, um dos líderes da Igreja Universal. Uma longa reportagem informando que a esquerda tinha 1.600 projetos de lei para “desestruturar a família” foi televisionada.

“Alguns deles envolvem a liberação das drogas e até mesmo cirurgia de mudança de sexo sem a autorização dos pais”, afirmou a narradora. “O que se vê hoje não é um jogo político, e sim políticos jogando com a principal estrutura do país, a família”.

“Se você conhece alguém que não entendeu ainda que é impossível você ser cristão e ser de esquerda, ligue para essa pessoa e peça para essa pessoa ver esse programa”, disse o bispo Adilson. “Nós vamos jogar luz na sua mente. Nós vamos iluminar sua mente com a palavra de Deus”.

“Hoje, está mais que comprovado que, onde a esquerda põe a mão, acontece o desgoverno”, comentou o bispo Paschoal. Também criticou os governos do PT, sem citar o nome do partido: “Durante 14 anos, essa gente ficou no poder, e nós vimos o que aconteceu com a nossa economia. A esquerda só piorou as coisas”.

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