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Após fraude, Justiça reconhece mulher trans como herdeira de fortuna de doleiro

Bruna Haber disputa na Justiça seu direito a herança. Foto: Danilo Verpa

Bruna Haber, de 24 anos, nascida como Daniel Fernando de Souza, alcançou uma vitória significativa no Tribunal de Justiça de São Paulo após uma longa disputa judicial pela herança de seu pai, o ex-doleiro Roger Clement Haber.

A batalha legal revelou uma complexa trama de simulação de operações financeiras e disputas familiares em torno do patrimônio deixado por Roger, um dos mais conhecidos doleiros do país, morto em 2010. Em sua luta por reconhecimento e justiça, Bruna Haber, que se assumiu como mulher trans em 2011, enfrentou o desafio de provar seu vínculo com Roger e reivindicar sua parte na herança.

O acórdão do recurso apresentado pela família Haber reconheceu a simulação de operações financeiras para desvio de bens para uma empresa controlada pela família, a Zenith, e concedeu a Bruna o direito à propriedade de uma mansão em Campos do Jordão (SP), avaliada em R$ 8,5 milhões.

A decisão da justiça baseou-se em evidências como uma gravação de uma conversa entre Bruna e Eduardo Haber, um dos filhos de Roger. Nesta conversa, Eduardo admite que o patrimônio deixado pelo pai é substancialmente maior do que o declarado no inventário, sugerindo uma movimentação financeira irregular da família.

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