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Após lobby pela vacina privada, Hang e Wizard querem reduzir cota de doação do imunizante para o SUS

Do Globo:

Os empresários bolsonaristas Luciano Hang e Carlos Wizard. Foto: Divulgação

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro com trânsito no Executivo, os empresários Luciano Hang, da Havan, e Carlos Wizard, controlador de grandes marcas no país, pressionam o governo para que o setor privado possa comprar vacinas doando metade delas para o Sistema Único de Saúde (SUS).

A lei em vigor atualmente estabelece que 100% das doses adquiridas sejam direcionadas à rede pública até que os grupos prioritários no país (cerca de 80 milhões de pessoas) estejam imunizados, somente depois disso a cota da doação passa a ser de 50%.

Eles, que inicialmente pleiteavam não ter que repassar nada ao SUS, passaram a defender o montante menor que o estabelecido hoje.

A dupla foi convencida também de que a doação ao SUS pode ser bom para os negócios que comandam, como uma forma de marketing espontâneo.

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