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Após mobilização, deputado bolsonarista desiste de motociata em aldeia indígena no Rio

A aldeia urbana foi erguida por indígenas de diferentes etnias, em 2006, no bairro Maracanã, na zona Norte do Rio de Janeiro / George Magaraia

O deputado bolsonarista Rodrigo Amorim (PTB-RJ)  havia planejado fazer uma motociata em apoio ao presidente, neste sábado (06), que teria como ponto de chegada a Aldeia Marancanã. A aldeia indígena está localizada na zona norte da capital carioca, próximo ao Marancanã.

Após a mobilização contrária de indígenas, porém, o evento teve o itinerário alterado, e o ponto chegada acabou sendo em uma área gastronômica da região.

Dias antes da motociata, a ativista Kaê Guajajara convocou indígenas e simpatizantes da causa a irem ao espaço protestar contra Amorim, que já afirmou que a Aldeia Maracanã é um “lixo urbano”.

Para justificar a troca de itinerário da motociata, Amorim diz ter atendido um pedido dos próprios motociclistas que participaram do evento e buscaram evitar possível cenário de confronto.

Semanas atrás, um evento de campanha de Amorim provocou tumulto no centro do Rio. Correligionários do bolsonarista entraram em choque com um evento do deputado Marcelo Freixo (PSB). Ambas as passeatas foram canceladas e o deputado do PSB chegou a registrar boletim de ocorrência