Após posar com adesivos de Lula, estudante é expulso de igreja

Após ter postado em suas redes sociais uma foto com adesivos do ex-presidente, o estudante de Ciências Políticas Brenno Souza, afirmou ter sido expulso de sua igreja, a Presbiteriana Oceânica, em Niterói (RJ).
A publicação da foto com adesivos do petista foi feita em 2 de outubro. No dia seguinte à votação, segundo Souza, ele foi chamado a um “gabinete” do presidente da igreja, o pastor Paulo Henrique Callado. Brenno também disse que foi acusado pelo pastor da igreja evangélica de ser um “infiltrado para ensinar o marxismo cultural” às crianças.
“Eu achava que seria um gabinete para falar sobre o ministério que eu comandava, o das crianças, mas eu comecei a ser questionado sobre porque eu havia votado no Lula”, disse. “Eles me acusaram de estar ouvindo demais meus professores da faculdade e de ser um infiltrado para ensinar marxismo cultural para as crianças. No final da reunião, eu fui convidado a procurar outra igreja”.
Líder do ministério de crianças da congregação e presente na igreja há sete anos, Brenno contou que o pastor da Presbiteriana Oceânica antes tentou convencê-lo a mudar de posição política para a “direita”. Souza, por sua vez, recusou. Diante disso, o pastor disse que ele deveria sair do ministério das crianças e procurar uma igreja que “concordasse com suas ideologias”. Com informações de Guilherme Amado, do Metrópoles.
Brenno também afirmou que o pastor costumava atacar o ex-presidente durante algumas pregações. Ele associava o petista ao “anticristo”, e ainda dizia aos fiéis que evangélicos não poderiam votar em Lula.