Após prisão por chamar Bolsonaro de genocida, Rodrigo Pilha passa fome em presídio enquanto advogada tenta HC

A advogada do ativista Rodrigo Pilha, preso em Brasília nesta quinta (18) após se manifestar contra o governo de Jair Bolsonaro (sem partido), tenta um habeas corpus para libertar Pilha, detido no prédio da Polícia Federal no Distrito Federal. Ele foi foi preso com outros quatro ativistas.
De acordo com Érico Grassi, irmão do ativista, a advogada vai requerer a conversão para o regime aberto, para que Pilha possa responder às acusações em liberdade e pede habeas corpus porque desacato não pode mais ser motivo para prisão, segundo entendimento do Superior Tribunal de Justiça.
“Vamos entrar com HC para que o Pilha obtenha imediata liberdade”, diz Grassi. Ainda segundo o irmão do ativista, Pilha não se encontra em boas condições na detenção e mal comeu desde ontem.
Pilha havia sido detido pela Polícia Militar do DF no começo da tarde desta quinta-feira (18) após estender uma faixa com os dizeres “Bolsonaro Genocida” na Praça dos Três Poderes. Os ativistas haviam sido liberados e saiam do prédio da PF quando Pilha recebeu nova voz de prisão por desacato a um policial em 2014.