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Após relatos de agressão do padrasto de Henry, polícia abre nova investigação

Do UOL:

O médico e vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (Solidariedade)

A Polícia Civil do Rio de Janeiro abriu uma investigação paralela ao caso do menino Henry Borel, de 4 anos. Aos agentes da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima, uma adolescente de 13 anos relatou ter sido agredida quando tinha 4 anos pelo médico e vereador Dr. Jairinho (Solidariedade). A mãe dela, com quem o parlamentar teve um relacionamento, também foi ouvida.

No depoimento, que durou cerca de 5 horas, a menina, que não teve o nome divulgado, na presença de um psicólogo, contou que era agredida frequentemente por Jairinho há 8 anos. Mesmo que o caso tenha sido registrado na DCAV, a delegacia da Barra da Tijuca, que investiga a morte de Henry, também está analisando o conteúdo da oitiva.

De acordo com o jornal O Globo, aos agentes a menina relatou ter contado para a avó materna que teve a cabeça afundada por ele embaixo da água de uma piscina. A mãe da agora adolescente disse que em determinado momento a filha não queria mais ficar com ela quando estivesse com Jairinho e pedia para dormir na casa da avó.

A defesa do político afirmou ao UOL que a mulher que prestou depoimento é a mesma que tatuou o nome do vereador e que o perseguia. O advogado André França falou ainda que “existe uma perseguição sendo dirigida e o que a gente está interessado é tirar toda essa zona cinzenta de todas as pessoas que tiveram contato com o Henry, com o Jairinho e a Monique. Os três no mesmo ambiente conjuntamente relatam uma relação extremamente amorosa, de carinho, de respeito”. A defesa alega ainda que a ex-namorada procurou primeiro o pai de Henry antes de prestar depoimento com a filha.

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