Após ter liberdade negada no STF, ex-assessor de Bolsonaro afirma ser ‘preso político’

Filipe Martins, ex-assessor especial para Assuntos Internacionais do ex-presidente Jair Bolsonaro, teve seu novo pedido de soltura negado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, no último dia 10. Em declarações à imprensa, Martins afirmou considerar-se um “preso político”, enfatizando que sua prisão é motivada por razões políticas, não jurídicas.
Martins está sob prisão preventiva desde 8 de fevereiro, quando foi alvo da operação Tempus Veritatis. Segundo a Polícia Federal (PF), ele é apontado como integrante do “núcleo jurídico” de um grupo que teria tentado promover um golpe de Estado após as eleições de 2022.
O ex-assessor também é citado em uma delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, que alegou que Martins entregou a Bolsonaro uma “minuta do golpe”. No entanto, Martins nega qualquer envolvimento com o documento.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu diligências complementares para esclarecer as contradições entre as informações apresentadas pela defesa de Martins e pela Polícia Federal.