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Após uso por Lula, boné CPX vira febre e empresa passa por boom de encomendas

Ex-presidente Lula (PT) em ato de campanha no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. Foto: Eduardo Anizelli

Após o ex-presidente e candidato Lula (PT) usar um boné com a sigla “CPX” durante comício no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, o empresário Marcelo Dias, que confeccionou o boné  já recebeu cerca de 300 encomendas da peça desde quarta-feira (12).

A foto do petista usando o acessório viralizou após apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) publicarem um a imagem associando a sigla a grupos criminosos. No entanto, a sigla é a abreviação da palavra “complexo”, nome dado a conjuntos de favelas, e não uma gíria falada por traficantes de drogas.

Em conversa com a Folha de S.Paulo, o empresário disse que ficou bastante surpreso com a repercussão: “Era um boné que eu sempre fazia para o pessoal da comunidade”, afirma Dias.

Cada boné custa R$ 45, mas o preço varia de acordo com a quantidade de peças compradas, acima de dez, fica a R$ 40 e acima de 50, R$ 25. Dias, que é o dono da JR Bordados, celebra a procura pelo item e conta que precisou contratar duas pessoas para ajudar com a demanda na produção: “Graças a Deus, deu um levantezinho”.

O comunicador Rene Silva, fundador do Voz das Comunidades, que atua no Alemão e que esteve ao lado do petista no evento de campanha, encomendou 200 bonés.

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