Aras ignorou notícia-crime após falas transfóbicas de Bolsonaro

Em 14 de julho, a vereadora Erika Hilton (PSL) apresentou uma notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) após comentários feitos pelo chefe do Executivo em um evento em igreja evangélica. No entanto, na última segunda-feira (15) – aproximadamente um mês depois -, ela precisou reforçar a necessidade da PGR (Procuradoria-Geral da República), de Augusto Aras, se manifestar sobre o assunto.
Na época, presidente defendeu que “o Joãozinho seja Joãozinho a vida toda”, que “a Mariazinha seja Maria a vida toda”, além de pontuar o modelo ‘normal’ de família em sua visão: “homem, mulher e prole”. Com isso, a vereadora vê como essencial apurar um possível crime de transfobia e discriminação nas falas de Bolsonaro.
Como apontou o Globo, os advogados de Erika acionaram o Supremo Tribunal Federal sobre a demora da PGR em manifestar seu posicionamento. Em suas argumentações, foi dito que o órgão precisava ter feito isso em 5 de agosto, o que não aconteceu. Sendo assim, foi pedido para que o relator do caso, o ministro Dias Toffoli, faça uma nova cobrança.